sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

DESAMOR

Que coisa triste é o DESamor... o DESapego, o DESgostar, a DESOLAÇÃO!

Muito mais triste quando ocorre naturalmente, sem maiores traumas, sem brigas, sem raiva... pq a pessoa gradativamente deixa de fazer falta. Mas como era delicioso pensar que aquela pessoa poderia estar ali, compartilhando o seu dia, que gostoso pensar nela o dia todo... e que estranho é quando naturalmente esses pensamentos rareiam...

E a ausência deixa um vácuo, que tem que ser preenchido, insubstituivelmente, com amor próprio... ah, e quando esse tal de amor-próprio surge, tudo o que ele quer fazer, debochando de nós, é incinerar aquele pedacinho ao qual ainda nos agarramos... aquele nadinha de alguma coisa que existiu, ou que apenas sonhamos que existiu! Aquele calorzinho de gostar de alguém é muito bom, até quando a pessoa em si não o é... pq a alegria é nossa, que sentimos, não do outro, que talvez nem mereça...

Se esse amor-próprio irritante permitir (ou se eu apenas conseguir esconder dele), ainda vou guardar aquele pedacinho... naquele calorzinho interno... o sorriso, o abraço sem igual, o jeitinho diferente do meu de falar, a cara de bravo, o sentimento de segurança, o sussurro ao pé do ouvido, o enlace do seu corpo no meu, o som da sua voz me chamando de “Anja Doce”, e o que mais houver de gostoso, pra reviver em momentos difíceis... eu AMEI, e isso, meu Querido A...njo, essa alegria... nada e nem ninguém pode tirar de mim, por mais que tente!

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