sexta-feira, 12 de abril de 2013

FODA

Foda é lutar pra “chegar lá” e quando o “lá” chega, pensar: “é isso mesmo que eu quero?”

Foda é passar 1 ano acreditando amar alguém e, quando passar o braço em volta da pessoa, pensar: “esse sentimento é um misto de carinho, com um cuidado maternal, que é meu mesmo, e tesão... nunca perto de amor”

Foda é lutar pra sentir mais do que sinto, mesmo quando sei que a outra pessoa tá bem em só “ir com a minha cara”... e o pensamento: “isso é ser “chapa”?” é inevitável.

Foda é não ter nenhuma inclinação a ser A FDP e viver de qualquer jeito, acordar cada dia numa cama diferente, mas às vezes me contentar em ser apenas “mais uma” na vida da pessoa que eu acreditava que seria um bom companheiro... o pensamento voa no “ele vai entender quem sou eu com o tempo”, muito embora saiba que não é verdade.

Foda é tentar doar todo o sentimento e carinho que ainda possuo para aquela pessoa, porque sei que, SE voltar a vê-lo, esse último suspiro de sentimento não haverá mais, e saber que ele não está entendendo que todo esse carinho é, na verdade, o final do desapego, o Amor que quero que ele leve com ele  e siga como uma proteção, pois não me pertence mais, e saber que o pensamento dele vaga no: “não posso mais vê-la porque ela sente mais do que diz”, ainda que a verdade seja o total inverso.

Mas, mais foda de tudo, é estar pronta pra compartilhar a vida e perceber que não há alguém com quem eu queira fazer isso... e o pensamento é um só: “DEUS, POR QUE ME FIZESTE TÃO CARINHOSA, TÃO AMOROSA, SE ME PRIVASTE O AMOR?”

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