segunda-feira, 19 de agosto de 2013

EROS

Seu sorriso, seu cheiro, seus olhos vermelhos, um lágrima que insistiu em lhe escorrer do canto do olho direito...
O abraço, o beijo que tanto adoro, suas pernas grossas enroscadas às minhas, o peso do seu corpo sobre o meu...
A  sinceridade, a amizade, o companheirismo, o cuidado mútuo, cada qual o realizando do seu jeito... 
A chatice, a ranhetice, a pequena discussão e alguma irritação...
Quero saber, quero aprender a colocar isso tudo dentro de uma caixinha de cristal e guardar dentro do meu peito, como o Amor que aconteceu e que vivi, e que não pôde superar a distância e os objetivos diferentes...
AMO você, meu Anjo, meu Protetor... Amo com não soube amar até hoje, um amor com pouca Paixão, um amor puro, que deixa partir.
Por favor, guarde-me em você como o guardarei em mim. Sigo agora mais madura, mais mulher, menos sonhadora, e um tantinho menos feliz, mas quem disse que a felicidade é desse mundo?
Mais que a você, amarei apenas a pequena Liz, que por mais que nada tenha seu, sempre será um pouco sua também.
 
(19/08/2013)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

FODA

Foda é lutar pra “chegar lá” e quando o “lá” chega, pensar: “é isso mesmo que eu quero?”

Foda é passar 1 ano acreditando amar alguém e, quando passar o braço em volta da pessoa, pensar: “esse sentimento é um misto de carinho, com um cuidado maternal, que é meu mesmo, e tesão... nunca perto de amor”

Foda é lutar pra sentir mais do que sinto, mesmo quando sei que a outra pessoa tá bem em só “ir com a minha cara”... e o pensamento: “isso é ser “chapa”?” é inevitável.

Foda é não ter nenhuma inclinação a ser A FDP e viver de qualquer jeito, acordar cada dia numa cama diferente, mas às vezes me contentar em ser apenas “mais uma” na vida da pessoa que eu acreditava que seria um bom companheiro... o pensamento voa no “ele vai entender quem sou eu com o tempo”, muito embora saiba que não é verdade.

Foda é tentar doar todo o sentimento e carinho que ainda possuo para aquela pessoa, porque sei que, SE voltar a vê-lo, esse último suspiro de sentimento não haverá mais, e saber que ele não está entendendo que todo esse carinho é, na verdade, o final do desapego, o Amor que quero que ele leve com ele  e siga como uma proteção, pois não me pertence mais, e saber que o pensamento dele vaga no: “não posso mais vê-la porque ela sente mais do que diz”, ainda que a verdade seja o total inverso.

Mas, mais foda de tudo, é estar pronta pra compartilhar a vida e perceber que não há alguém com quem eu queira fazer isso... e o pensamento é um só: “DEUS, POR QUE ME FIZESTE TÃO CARINHOSA, TÃO AMOROSA, SE ME PRIVASTE O AMOR?”

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

DESAMOR

Que coisa triste é o DESamor... o DESapego, o DESgostar, a DESOLAÇÃO!

Muito mais triste quando ocorre naturalmente, sem maiores traumas, sem brigas, sem raiva... pq a pessoa gradativamente deixa de fazer falta. Mas como era delicioso pensar que aquela pessoa poderia estar ali, compartilhando o seu dia, que gostoso pensar nela o dia todo... e que estranho é quando naturalmente esses pensamentos rareiam...

E a ausência deixa um vácuo, que tem que ser preenchido, insubstituivelmente, com amor próprio... ah, e quando esse tal de amor-próprio surge, tudo o que ele quer fazer, debochando de nós, é incinerar aquele pedacinho ao qual ainda nos agarramos... aquele nadinha de alguma coisa que existiu, ou que apenas sonhamos que existiu! Aquele calorzinho de gostar de alguém é muito bom, até quando a pessoa em si não o é... pq a alegria é nossa, que sentimos, não do outro, que talvez nem mereça...

Se esse amor-próprio irritante permitir (ou se eu apenas conseguir esconder dele), ainda vou guardar aquele pedacinho... naquele calorzinho interno... o sorriso, o abraço sem igual, o jeitinho diferente do meu de falar, a cara de bravo, o sentimento de segurança, o sussurro ao pé do ouvido, o enlace do seu corpo no meu, o som da sua voz me chamando de “Anja Doce”, e o que mais houver de gostoso, pra reviver em momentos difíceis... eu AMEI, e isso, meu Querido A...njo, essa alegria... nada e nem ninguém pode tirar de mim, por mais que tente!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

URGÊNCIA!

O mundo voa, coisas boas e ruins acontecem o tempo todo, em todos os lugares... infelizmente mais coisas ruins que boas, e tento enaltecer o que há de bom, o que há ainda de luz no mundo.

Ainda assim, há algo me incomodando bastante... sinto uma necessidade, uma real urgência que algumas coisas aconteçam da forma que espero, e que aconteçam já! E não necessariamente para que minha ansiedade se esvaeça, mas essa urgência predomina quando percebo o sentimento se desfazendo, aquela ansiedade gostosa indo embora, a ilusão morrendo.

Sinto-me extremamente real, humana... não gosto disso! Gosto de sonhos, fantasias, mundos paralelos! Gosto de crer que existem mais pessoas bem intencionadas no mundo e que, mesmo aquelas predominantemente más, ainda teem a chama do Amor Maior dentro de si; gosto de crer que Amo verdadeiramente (detesto quando me coloco em cheque em relação a isso), e que o sentimento ofertado a esse Feliz Escolhido é entendido em sua essência.

Que acontece comigo agora? Estou experimentando uma amarga realidade, e deixei meu mundo de unicórnios de lado, ou é apenas meu inferno astral tentando me fazer acreditar que não vale a pena??