segunda-feira, 2 de julho de 2012

VISCERAL

Um dia, em meio ao caos urbano,
Tantas luzes, vozes, carros, poluição,
Eu ousei sonhar!
E sonhei com um colorido só meu
Em meio à paisagem cinza que me rodeia
Sonhei com uma felicidade íntima
Um torpor, um brilho que não se desfaz
E idealizei um homem, para justificar repentina luz,
Alguém tão singular, que só poderia ser onírico,
Alguém sincero, transparente, leal e real
Que chegaria derrubando por terra aquele antigo conceito pré concebido sobre os homens...
Alguém que, decerto, não pudesse existir...
Dessa forma, não me sentiria só
Apenas estaria à espera desse ser impossível,
E isso bastava para que eu seguisse em frente!

De repente, como que por magia
(ou travessura de algum Deus brincalhão)
Esse ser surge, saído de meus devaneios, e me encontra
Como se enviado para mim o fosse.
Em tempo ínfimo, muda minha vida
Minhas certezas, vontades e sonhos
Faz-me crer novamente em versos, poesias e canções
Reabre o meu coração e o enche de esperanças
Do mundo colorido, ENFIM!

Porém, os Deuses nos colocam obstáculos
Afim de que os superemos e mostremos gratidão pelo que nos foi ofertado
Para terem certeza de que merecemos tamanha felicidade
E, lá atrás, em meio à minha idealização
Esqueci-me de desejar que meu Amor tivesse a coragem necessária
Então, com a mesma velocidade que ele chegou, partiu
Mas agora, sei que ele existe!
AGORA, SINTO-ME SÓ!
(25/05/2012)

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